Dor inenarrável, faz tremer o corpo…
Corpo que tenta,
de toda forma,
desvencilhar-se do sofrimento inominado
Súplicas…
Medos…
Angústia…
Escuridão lançada sobre si…
Falta o ar, o peito aperta…
o corpo luta para que o eu possa regressar à consciência.
“Não aguente…”
Encontros…
Aceitação…
Escuta…
O brilho sôfrego de uma chama cambaleante,
Ilumina…
Faz ver…
Sentir…
Liberar…
Compreender.
O tempo passa e a consciência abranda o desespero.
Dá sentido àquilo que dilacerava a alma.
Sorrir é possível,
Viver e existir, também.
Fechar-se para se (Re)encontrar,
(Re)encontrar-se para se abrir.
Existência que faz
Ponto final.
Linha nova…
Parágrafo!