A cada encontro
descortina-se uma experiência
que insiste em se fazer gente,
se fazer vivo, fazer vida.
Na imensidão da fantasia
recriminada, às vezes perversa,
tenta se fazer, se faz.
Num mundo que existe
resiste, e resistir aqui é viver.
Entre medos e incertezas,
existe.
Flerta com o real,
reconhece o que o outro aceita e rejeita.
Adequa-se ao suportável.
Confiar? Nem sempre é possível.
Já experimentou tal situação?
Aos pequenos passos
descobre que é possível…
Parece entregar-se no abraço pueril.
Tem pressa…
tanto caminho a percorrer…
tanta energia a gastar…
tanta vida a ser vivida…
É tanto chão a percorrer que,
sentar, parar, contemplar, não é possível.
Parece dizer:
– Se assim me aceitas, vou fazendo questão de sua companhia,
mas tenho pressa… Não posso parar.